terça-feira, 26 de abril de 2016

Óleos Vegetais

O primeiro post, de fato, é sobre os óleos vegetais, pois sou adepta da aromaterapia, então farei bastante referência ao tema.
Os óleos vegetais, também conhecidos como óleos carreadores ou bases, são obtidos através da prensagem a frio de sementes de plantas oleaginosas. Por esse motivo, possuem diferentes propriedades quanto ao teor de vitaminas e ácidos graxos.
De acordo com Hoare (2010, p.46),
Os óleos carreadores são fixos, ou seja, não evaporam e têm pouco odor ou são inodoros. São geralmente produzidos por meio da prensagem a frio. Embora uma certa quantidade de aquecimento e esfriamento esteja envolvida, as temperaturas em geral não excedem os 60ºC, de modo que as características do óleo permanecem em grande medida inalteradas. Existem três tipos principais de óleos carreadores:
  • Óleos fixos básicos, como os de amêndoa, semente de uva e caroço de pêssego. Esses óleos são pálidos, não são excessivamente viscosos e têm muito pouco cheiro. Podem ser usados no corpo e no rosto, com ou sem a adição de óleos essenciais.
  • Óleos fixos especializados, como o de abacate, jojoba e germe de trigo. São em geral mais escuros, mais viscosos e mais pesados. São normalmente usados em pequenas quantidades, combinados com óleos carreadores mais leves.
  • Óleos macerados, como os de calêndula e cenoura. São mais adequadamente descritos como extratos vegetais e, devido à maneira como são produzidos, possuem propriedades terapêuticas adicionais. São particularmente bons para a pele, e podem ser acrescentados, em pequenas quantidades, a uma mistura ou aplicados sozinhos à pele.
Para fins terapêuticos, são puros, ou seja, apenas compostos pela parte gordurosa da planta utilizada. É comum encontrarmos em farmácias e supermercados óleo de amêndoas, por exemplo, no entanto, muitas vezes o óleo de amêndoas é apenas um dos componentes, junto ao óleo mineral e ao aroma sintético, o que descaracteriza os seus princípios ativos.

Para saber se um óleo é puro, basta ler a composição, onde deve constar apenas o nome científico (em latim) da planta em questão. Todavia, é preciso estar atento quanto a fraudes, verificando a procedência das plantas e dos métodos da marca escolhida.

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Referências:
AMARAL, F. Manual Técnico: bem estar, saúde e beleza - cuidados naturais da cabeça aos pés. 8ed. Disponível em: http://www.wnf.com.br/portal/MANUAL-TECNICO-DE-APLICACOES.pdf 
Acesso:26/04/2016.
HOARE, J. Guia Completo de Aromaterapia: um curso estruturado para alcançar a excelência profissional. São Paulo: Pensamento, 2010. 
TERRA FLOR AROMATERAPIA. Guia Prático de Aromaterapia. 6ªed. Disponível em:

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